terça-feira, 25 de novembro de 2014

Ao ler notícia sobre um esclarecimento do exmo senhor Ministro da Administração do Território, o compatriota Bornito de Sousa, que na verdade só cuidou de reforçar a nova descoberta do seu pelouro que consiste em castrar as consoantes K, W e Y nos nomes das localidades (mesmo que de matriz africana não ocidental), desautorizando tudo o que de cultural é substracto na origem do topónimo, só podia eu estar ainda mais desmoralizado com a gestão institucional deste dossier. E já agora, nesta falta de diálogo intersectorial que se assiste, onde o Ministério da Cultura e respectivo Instituto de Línguas Nacionais vêem as suas competências ultrapassadas pela direita, que tal ser o Ministério do Comércio a decidir sobre os critérios para se legalizar uma clínica por exemplo? E para não perder a boleia, julgo "Coartem" um nome difícil para medicamento, pelo que, exmo senhor Ministro do Interior, veja lá se manda os nossos anti-motins obrigarem os médicos a mudar a escrita, se faz favor. Adaptando o pensar de um amigo por cá, vale lembrar que um país que tanto trabalho tem pela frente em termos de pesquisa, classificação e normatização do mosaico étno-linguístico dos povos que o constituem, para a consequente consistência no currículo de ensino (no que nos bastaria imitar a Namíbia), não se pode prestar a esses “adiantamentos” de se vestir de corruptelas e impô-las (num claro critério de facilitismo) como regras, nem que seja em nome da união. O recuo é possível.

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Akombe vatunyula tunde 26-01-2009, twapandula calwa!

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